Trabalhos/ Actividades


Trabalho de grupo sobre Jonh Watson





















No que diz respeito a este trabalho, considero que a apresentação poderia ter sido melhor ao nível da comunicação, mas conseguimos passar a mensagem e o trabalho continha um bom conteúdo. O vídeo foi uma mais valia para a percepção do tema. O grupo funcionou bem, como sempre. Resolvemos apresentar através de um powerpoint acompanhado pois é o meio mais prático, experimentamos no Glogster, mas dado que o conteúdo era um pouco extenso, mas compensava e este era o melhor formato.






Comentário à Palestra sobre a Psicologia Criminal (7 de Abril de 2011)



Breve introdução
No passado dia 21 de Março de 2011, na Escola Secundária Poeta Joaquim Serra, estiveram dois representantes da polícia judiciária, nomeadamente o comandante da judiciária e um psicólogo na área criminal. O grande objectivo da vinda destes dois representantes ao recinto foi dar a conhecer um pouco acerca da psicologia criminal, mostrar como esta funciona no mundo da criminalidade e como a aplicam em relação aos criminosos.
Temas abordados:
·         O contributo da psicologia criminal na protecção da sociedade
·         Perfis dos incendiários
·         Perfis dos homicidas
·         Definição de Gang
·         Motivos que levam a criminalidade
·         Riscos que os jovens correm
De acordo com a palestra, podemos dizer que a psicologia criminal consiste na aplicação dos conhecimentos psicológicos ao serviço do direito, dedicando-se à protecção da sociedade e à defesa dos direitos do cidadão, através da perspectiva psicológica. Esta entrega-se ao estudo do comportamento criminoso. Clinicamente, tenta construir o percurso de vida do indivíduo criminoso e todos os processos psicológicos que o possam ter conduzido à criminalidade, tentando descobrir a raiz do problema, uma vez que só assim se pode partir à descoberta da solução. Também podemos referir que a psicologia criminal tem o objectivo de descobrir as causas das desordens tanto mentais como comportamentais do culpável. Normalmente, a investigação psicológica desta área da psicologia apresenta, sobretudo, trabalhos sobre homicídios, crimes sexuais e ao chamado “fogo posto” devido ao seu carácter grave e fascinante.
No que diz respeito ao perfil dos incendiários a PJ conseguiu juntar algumas das características destes indivíduos, como por exemplo serem na sua maioria homens entre os 20 e 35 anos, serem solteiros ou viúvos, possuírem baixos níveis de escolaridade e estarem desempregados. Em alguns casos, os incendiários sofrem de depressão, atraso mental ou dependência do álcool.
É também muito comum o criminoso voltar ao local do incêndio depois da chegada dos bombeiros e até os ajudam no combate às chamas.
Embora não seja possível traçar o perfil de um homicida-tipo, existem estatísticas, investigações e registos policiais que permitem identificar alguns homicídios muito típicos, com características sociais e humanas próprias. Em Portugal, há dois tipos de homicídio tradicionais, onde o recurso às armas de fogo é frequente: o homicídio passional e o homicídio "rural",  relacionado, normalmente, com as questiúnculas sobre a propriedade da terra.
“Em Portugal, não existe uma tradição de homicídios ligados a outros crimes, como nos EUA, onde este tipo de homicídio remonta, pelo menos, à década de 30, ao tempo da Lei Seca, dos gangsters e de Al Capone”. Gangues são definidos de várias maneiras, mas existe uma definição que consegue abranger varias carcteristicas que permitem identificar um gangue One common definition of a gang is a group of three or more individuals who engage in criminal activity and identify themselves with a common name or sign.como sendo um grupo de três ou mais indivíduos que se envolvem em actividades criminosas e identificam-se com um nome comum ou sinal.
Existem vários motivos que conduzem um indivíduo à criminalidade, que passaremos a enunciar de seguida:
·         Ruptura familiar – como consequência de um mau entendimento familiar, como o divorcio por vezes os filhos destes casais sofrem com esta ruptura, uma vez que são abandonados, mal amados, descuidados e esquecidos por um ou por ambos os conjugues.
·         Grupos de ódio, extremistas- existem em muitos países que “arranjam” uma desculpa quer seja religiosa ou politica para combater o chamado terrorismo
·         Cultos perigosos- estão relacionados com os grupos extremistas e são responsáveis pela campanha de morte e violência existentes.
·         Diversão violenta- os jogos  e actividades violentos são impulsionadores da prática da violência, tanto entre jovens como em adultos.
·         Abusos de Drogas- algumas drogas estimulam comportamentos violentos, sendo que a maior parte dos crimes de roubo com ameaças de morte são feitas  por indivíduos que consumiram drogas.
·         Incapacidade de lidar com problemas- as dificuldades em lidar com os mecanismos estruturais da personalidade, as nossas necessidades e as contrariedades resultam em imaturidade reactiva, podendo existir um desencadear de crises violentas.
·         Acesso fácil a armas- os crimes mais violentos e mortais estão relacionados com a imensa facilidade que os autores destes têm às armas
·         Doença mental- doenças do foro psiquiátrico provocam desequilíbrios comportais com agressividade e violência. Em determinadas sociedades secretas e seitas este tipo de pessoas são utilizadas para provocarem extermínios em massa.
No que diz respeito aos jovens a degradação das redes de educação, a inexistência de uma rede de serviços públicos de apoio, acompanhamento e orientação da população  (creches, serviços de assistência social e de saúde) fazem com que estes jovens fiquem mais vulneráveis e enverguem pelo mundo criminal, em busca de melhores condições de vida.

 Liliana Silvestre e Fábio Tavares 12ºc





Grande Entrevista com António Damásio (6 de Abril de 2011)

1-    O estudo dos sistemas cerebrais, e a relação destes com o espaço e as funções sociais, surge como um campo de estudos aliciantes para António Damásio. Explique porquê.
O estudo dos sistemas cerebrais e a relação destes com os espaços e as funções sociais surge como um campo de estudos aliciante para António Damásio pois o cérebro e o seu funcionamento é um mistério para o neurologista. O seu trabalho tem sido reconhecido por todo o mundo, sendo considerado dos melhores neurologistas do mundo. Neste momento António Damásio e a sua equipa estão concentrados no chamado Espaço Social que consiste em descobrir como é que certos sistemas cerebrais se ocupam das funções sociais, como por exemplo o comportamento moral, a maneira como fazemos decisões, as escolhas do dia-a-dia, a maneira como temos determinadas crenças, entre outros. Quando um estudo se concentra no espaço social, concentra-se num indivíduo em relação aos outros, e não só sobre um indivíduo.
As emoções que um indivíduo revela, que são tradicionalmente designadas de sociais são no entanto emoções que agregam valores morais, como por exemplo admiração, orgulho, compaixão e vergonha. Estas emoções não são de origem humana, pois têm precursores em espécies não humanas. Estes factos despertam em António Damásio curiosidade e entusiasmo, dado que surgem as questões “como e de onde as emoções surgem?”; “como é que esses processos tiveram uma outra origem, que não a origem humana, e portanto, não uma origem sociocultural?”



2-     “A uma questão da jornalista sobre a velocidade da sociedade, Damásio alertou para os perigos da dessensibilização. Ou seja, a impressão que causa a emoção é de tal modo cada vez mais rápida que o nosso cérebro não tem tempo de assimilar o que despoletou a emoção e como tal não forma na sua base de conhecimento a ideia do sentimento relacionado com aquela emoção, ou seja não tomamos consciência da mesma, como tal não aprendemos a base da nossa emocionalidade” in virtual-illusion.blogspot.com/2009/04/Damásio
Concorda com a interpretação dada pelo autor do blog supracitado, face ao afirmado por António Damásio. Justifique.
Não concordo com o autor do blog pois Antonio Damásio refere que existe um aceleramento da vida diária que está relacionado com a nossa vida quotidiana, por exemplo a vida no espaço urbano é uma demonstração de uma vida com stress pois existe uma infimidade de coisas que o ser humano necessita de fazer e qualquer que seja o atraso de uma dessas tarefas causa stress. Refere ainda que existe uma diferença entre a velocidade do nosso cérebro cognitivo e a velocidade do nosso cérebro emocional, uma vez que o emocional é mais lento, funcionando numa escala relativamente lenta (segundos/ minutos), já o cognitivo funciona numa escala de centenas de milissegundos, ou seja, é muito rápido por isso é possível aprendermos muito rapidamente. Damásio afirma que as nossas emoções deveriam ser “disparadas” em relação a certos factos mas estas não conseguem ser disparadas pois não há tempo, visto que estamos a ser constantemente bombardeados com informações novas o que faz com que o cérebro não tenha tempo necessário para desenvolver uma certa emoção e se esta situação acontecer numa criança que está em fase formativa e de aprendizagem, caso os pais não estejam presentes para explicar aos filhos o que se passa na realidade e que sentimentos devem ter perante aquela situação o cérebro formativo não desenvolverá uma maturação de emoções que sejam apropriadas a certas situações , nem as saberá apreciar.
      O que o autor do blogue diz é que o nosso cérebro cognitivo não tem tempo de assimilar os factos que irão despertar as nossas emoções, enquanto a ausência destas está relacionada com o processo lento do cérebro emocional, pouco António Damásio explicou na entrevista.
3-      “É possível controlar as emoções” e “Não tomo decisões emocionais” — são o exemplo de afirmações fundamentadas, do ponto de vista da concepção proposta por António Damásio? Justifique.
Na minha opinião estas afirmações não foram fundamentadas , pois António Damásio “foge” à questão colocada pela jornalista quando esta diz “É possível controlar as emoções”  ele diz que somos muitas vezes controlados pelas nossas emoções, dando como exemplo a publicidade que é uma forma de controlar as nossas emoções. “Não tomo decisões emocionais “ quanto a esta afirmação Damásio diz que as pessoas que o dizem não estão a mentir de todo, provavelmente, julgam é que possuem um controlo que não tem pois o ser humano é vulnerável a manipulações e é impossível excluir as emoções na nossa vida, porém se soubermos como funcionam os mecanismos podemos desenvolver uma capacidade de resistência à manipulação.
4-    O cérebro está programado somente para sobreviver, segundo António Damásio?
Segundo António Damásio o nosso cérebro esta programado para muito mais do que sobreviver , a programação de carácter genético permite-nos sobreviver , mas para além desta existem a programação do ponto de vista social e a programação para o bem estar, as nossas emoções indicam nos que podemos sobreviver, mas com bem-estar
5-    Ajuíze sobre a novidade da concepção proposta por António Damásio face à dicotomia razão-emoção e/ou mente-corpo, na qual assentou a tradição ocidental. (Procure esclarecer através da resposta dada, o conceito introduzido por António Damásio de “marcador somático”).
António Damásio refere que as emoções nos ajudam a tomar as nossas decisões uma vez que vêm auxiliar e acelerar este processo, ou seja, as decisões tem uma componente emocional. As emoções no fundo têm a sua razão, são uma forma de inteligência, a inteligência emocional, que “entra em acção” quando a emoção é libertada. Damásio remete para a existência de um marcador somático, um mecanismo que suporta as nossas decisões a partir de experiências emocionais anteriores, que ficam registadas nas áreas pré-frontais, responsáveis por funções como a memória, entre outras capacidades consideradas de nível superior devido à sua complexidade.
Perante a necessidade de tomar decisões, o córtex cerebral apoia-se nas emoções para decidir. Segundo Damásio, sem emoção, ficaríamos impossibilitados de realizar as escolhas mais simples.
Os marcadores somáticos informam o córtex sobre as decisões a tomar, portanto numa situação em que é necessário decidir algo, existe uma ligação entre o tipo de situação e o estado somático.



Liliana Silvestre
12ºC
 Link da grandes entrevista:



“A Onda” ( 5 de Abril de 2011)

                O filme “A Onda” de Dennis Gansel retrata a história de um grupo de jovens alemães que durante a aula de autocracia leccionada pelo professor Rainer Wenger são confrontados de como foi possível a ditadura de Hitler e se esta mesma ditadura se poderia repetir nos dias de hoje, os jovens afirmam todos que não, mas o que o professor lhes vais mostrar através da sua estratégia de leccionar é que na verdade eles deixam-se manipular de tal modo que seria possível implantar uma ditadura como a de Hitler.
            A manipulação, na minha opinião é o tema central do filme pois sem se aperceberem os alunos de Rainer são manipulados pelo mesmo acabando por formar um grupo fechado que exclui todos os que sejam contra os princípios defendidos pelo grupo, chegando a criar um nome para o grupo “A Onda”, um símbolo para que era a própria onda, o que deveriam vestir (camisa branca), cumprimentos de saudação entre outros principios. Esta manipulação que Rainer adopta é uma estratégia para demonstrar aos seus alunos, durante uma semana de aulas do seu curso de autocracia, como é que de uma simples brincadeira podem surgir movimentos ditatoriais e de que maneira os jovens que eram desunidos e individualistas podem aderir a este tipo de movimentos passando a ter comportamentos de cooperação. Numa autocracia existe sempre um líder que exerce um poder tão grande nos outros elementos do grupo que consegue que estes tenham atitudes que nunca pensaram, nesta caso era o Sr. Wenger (Rainer). Todos os alunos alinham nesta “brincadeira” de sala de aula e não conseguem perceber as repercussões que este movimento está a ter nas suas vidas , nomeadamente no campo social, como é o caso de Karo e Marco (namorados) “deixam” que “A Onda” se intrometa na sua relação, pois Karo saiu do grupo e mais tarde percebeu o descontrole que a situação estava a ter e tentou a avisar o namorado, mas tal como os outros Marco sentia-se de certa forma protegido pelo grupo onde cada um desempenhava papel importante.
Porém a situação sai fora de controlo do professor e quando este se apercebe do sucedido, já é tarde demais. Como consequência desta demonstração prática que o professor utilizou para a sua aula um aluno morreu, o Tim pois quando percebeu que tudo não passava de uma farsa entrou em desespero e depois de ter ferido um colega seu após uma simples provocações suicidou-se. O professor deveria prever de alguma forma a reacção dos alunos e arranjar uma solução para quando a situação atingisse um determinado patamar que pusesse em risco, não só os próprios alunos como também a comunidade envolvente.
            Através do filme foi nos possível identificar determinadas emoções através das expressões dos personagens, como por exemplo a de Rainer quando o Tim atira sobre si próprio e cai morto no chão, Rainer entra completamente em pânico e conseguimos perceber isso através da sua expressão facial, o que demonstra um excelente trabalho por parte dos actores.
            Gostei do filme e aconselho a todos os jovens a verem-no, pois a partir dele podemos ver a fragilidade que o ser humano apresenta e como facilmente se deixa manipular por outro, que muitas vezes julga ser o seu protector. O filme retrata bem a temática das emoções e da manipulação usando como exemplo uma experiência de sala de aula. Este filme foi baseado em acontecimentos verídicos, o que prova que o filme não está assim tão distante da vida real.
           


Liliana Silvestre
12ºC


Trabalho sobre a componente comportamental ( 2 de Abril de 2011)













Imagem sobre as emoções ( 24 de Março de 2011)



Descrição:

Tristeza e Desamparo
            A tristeza pode ser originada da perda de algo ou de alguém que se tinha de muito valor ou pelo excesso de tédio; esta emoção pode ser potencializada se aquele que sofre de tristeza passa a acreditar que poderia ter feito algo para recuperar ou evitar a perda, mesmo que este algo a fazer seja na prática impossível de se concretizar, e independente da vontade do triste.

“A tristeza invade-nos quando menos esperamos, aquela situação que não era esperada, ou aquela palavra que não era suposto ouvirmos, mas ouvimos e reflectimos nela e por vezes sentimo-nos sós num mundo tão vasto e tão cheio de gente… mas essa gente nem sempre nos faz falta e nem sempre nos compreende, porque só nós sabemos o que sentimos. É um desamparo autentico como se caíssemo-nos num abismo profundo e escuro, onde a luz é escassa e onde o tempo passa… “  by Liliana Silvestre





Trabalho de Grupo realizador por: Liliana Silvestre, Daniela Botas e Daniela Nunes (10 de Janeiro de 2011)














Neste trabalho foram expostos temas como o conformismo, inconformismo e a obediência. Tentamos transmitir à turma as definições destes três conceitos de uma forma coerente e simples, recorrendo na sua maioria a exemplos do dia a dia. utilizamos imagens aliadas à informação de modo a cativar os colegas e a despertar o seu interesse sobre as matérias, fazendo com que estes também participassem e colocassem questões, o que nos ajudou na nossa apresentação. Distribuimos uma ficha informativa com toda esta parte da matéria resumida e ainda apresentamos dos videos, um sobre a experiência de Asch e outro sobre a experiência de Milgram.
A apresentação foi bem concluida e os colegas tiveram uma participação positiva.


Imagem escolhida para definir cultura: (21 de Outubro de 2010)



Fiz esta montagem de várias imagens para obter uma imagem que para mim significasse cultura. Como imagem central temos duas mãos de pessoas de diferentes etnias mostrando assim que somos todos diferentes e cada cultura têm as suas características físicas específicas, do centro destas mãos nasce uma semente cuja flor é o planeta Terra, ou seja é a cultura do mundo. Depois inseri várias imagens como os transportes, o desporto, a música, as tecnologias, a comida, a moda, as religiões , o cinema e os livros que fazem marcar a diferença entre cada cultura, mas que são elementos que fazem parte de todas as culturas. Mostrando assim o verdadeiro conceito de cultura universal.

Ficha de Diagnóstico ( 15 de Setembro de 2010)